segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Princípios litostratigráficos

A estratigrafia é a ciência que estuda os estratos ou camadas de rochas, procurando determinar os processos e eventos que as formaram.


Pricípio da sobreposição:

     - Nicolaus Steno enunciou que, numa dada sequência estratigráfica , os estratos que se encontram no topo são mais recentes que aqueles que estão na base.



Princípio da horizontalidade:

     - Determina que os sedimentos que estiveram na origem dos estratos são depositados em regra, segundo camadas horizontais.



Princípio da intersecção:

     - Um filão ou uma intrusão magmática é sempre posterior ás formações rochosas que atravessa. 


Princípio da inclusão:

      - Qualquer inclusão é mais antiga do que a rocha que a inclui.


 Princípio da continuidade lateral:

     - Qualquer estrato ou camada tem em toda a sua extensão lateral a mesma idade independentemente do fácies diferente que possam surgir.



Princípio da identidade paleontológica:

     - Rochas ou estratos com o mesmo conteúdo fóssil têm a mesma idade independentemente da litologia e do fácies.
 
 FONTES: Estratigrafia -Wikipédia 
                  Princípios estratigráficos - escrito por José Félix, Isabel Sengo, Rosário Chaves  

Reflexão: A realização deste trabalho ajudou-nos a distinguir e compreender melhor os diversos princípios estratigráficos .


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Escala de tempo geológico


 A escala de tempo geológico foi formada ao longo do tempo por geólogos, que tentando descobrir a idade de rochas cruzarama informação de diferentes pontos da Terra e criaram assim a escala.
Cada intervalo de tempo da escala está dividido de acordo com um conjunto de fosseis que o caracterizam. Está assim organizada em eons, eras, períodos e épocas (do maior para o menor).
Apesar de dever ser considerada como um marco cronológico mundial, ainda não há concordância quanto aos nomes e aos limites das divisões.

FONTES: Escala de tempo geológico - Wikipédia
A escala dos tempos geológicos - fossil.uc.pt

Reflexão: Como recentemente realizamos uma escala de tempo geológico nas nossas aulas de geologia, achamos interessante colocar uma descrição mais detalhada acerca da mesma. A realização da escala deu-nos uma noção mais realista do tempo de vida do nosso planeta. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ajustamento isostático


De um modo geral, é comum dizer-se que a teoria do ajustamento isostático deriva do principio de Arquimedes, que afirmou que, “Todo corpo submerso em um fluido experimenta um impulso vertical igual ao peso de fluido deslocado.”.

 

A teoria de isostasia tenta interpretar as compensações litostáticas que ocorrem em profundidade no manto ao nível da crusta. O princípio do ajustamento isostático afirma que a litosfera, que é densa e rígida, encontra-se a flutuar sobre a astenosfera, que é consideravelmente mais densa e plástica.
Quando se dá alguma alteração no relevo litosférico, ocorre, ao nível do manto uma compensação de levantamento ou afundamento da crusta, de modo a compensar a alteração.
Processos como a erosão e o degelo originam anomalias isostáticas negativas, obrigando a litosfera a compensá-las por levantamento. Enquanto que processos como a sedimentação e as glaciações, originam anomalias isostáticas positivas, obrigando a litosfera a compensá-las por afundamento.
Um exemplo do levantamento por acção de ajustamento isostático é a Escandinávia, que após o último período de deglaciação tem vindo a levantar-se da litosfera. No entanto, esse levantamento está a causar desiquilibrio isostático noutras regiões, pensando-se assim que a Holanda está afundando em consequência do levantamento da Escandinávia.








FONTES: Movimentos verticais e a teoria da isostasia - escrito por Carla C Porcher
Movimentos verticais da litosfera. Equilibrio isostático - escrito por Nuno Correia

Principio de Arquimedes - escrito por Everton G. de Santana



Reflexão: Há pouco tempo nenhuma de nós fazia ideia de que inves de serem os mares a subir, era a litosfera a subir ou a descer. Resolvemos pesquisar mais, e estar atentas nas aulas, e concluimos que este mecanismo é algo de muito intigrante e intrincado, e no entanto tão eficiente.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Células de convecção

Modelos de convecção mantélica ao longo da História da Geologia
As células de convecção são um circuito regular de subida de fluido quente e descida de fluido frio. A ascensão de magma a altas temperaturas ao nível do manto afasta a placa litosférica no rifte, e o afundamento na extremidade oposta da litosfera mais fria e densa arrasta a placa em profundidade para a zona de subducção.
Às zonas do rifte associa-se um fluxo geotérmico maior, cerca de 8 a 10 vezes mais o valor médio do resto dos oceanos, ao contrário das zonas de subducção, ás quais se associa um fluxo térmico menor.
Assim, as células de convecção são responsáveis pela ruptura e posteriores deslocamentos laterais das placas, pois transferem energia calorífica por meio de um fluido.
O aquecimento e posterior arrefecimento da crosta mantêm as correntes de convecção num processo cíclico contínuo.





FONTES: Da teoria da deriva dos continentes á teoria da tectonica de placas- escrito por Isabel Henriques
Tectónica de placas 
Célula de convecção - Infopédia


Reflexão: O mecanismo que faz mover o nosso planeta é algo grandioso e potente, que ao longo dos séculos intrigou muitos cientistas. Agora, sabemos finalmente como se dá a movimentação dos continentes e a formação dos mares. 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Técnicas fotográficas

Na passada aula estudamos 4 produções de fotografia diferentes, que conferem ás fotografias diferentes características. 


Macro -  fotografia onde o objecto fotografado e a projeção deste no sensor  têm o mesmo tamanho. 


Macro



HDR - fotografia de alto alcance dinâmico.


 
HDR depois
HDR antes



Regra dos terços - técnica fotográfica utilizada para destacar pontos da fotografia. 


Regra dos terços



 Panorâmica - fotografia que captura a vista inteira de uma área próxima.



Panorâmica





FONTES:  O que é HDR ? Porquê usar essa técnica ? - dicasdefotografia.com.br
Fotografia panorâmica - Wikipédia
Câmeras digitais: o que é fotografia macro ? - por Luciano De Sampaio
Regra dos terços - Wikipédia


Reflexão: Foi uma experiência muito diferente e interessante aprendermos como manusear correctamente máquinas fotográficas. Desconheciamos tantas técnicas, e achamos empolgante esta novidade.


domingo, 2 de outubro de 2011

Lost City - Cidade Perdida


Sabemos que o fundo dos oceanos é uma das partes do nosso planeta que reserva mais mistérios acerca da evolução da vida na Terra.
O maciço Atlantis está submerso entre a intersecção da Dorsal Médio-Atlântica e a falha transformante Atlantis, erguendo-se até cerca de 4250 metros desde o  fundo do oceano. Julga-se que se formou há cerca de 1.5 a 2 milhões de anos atrás, debaixo da Dorsal Médio-Atlântica, no entanto, estudos geológicos comprovam que este não é composto por basalto, mas sim por periodotito encontrado no manto.
Nascentes hidrotermais de Lost City
Em Dezembro de 2004, foi encontrado perto do cume do maciço um campo hidrotermal activo há mais de 35000 anos, composto por enormes estalagmites. É neste campo hidrotermal que se localiza a mais alta chaminé encontrada até hoje, com cerca de 50 metros de altura. Este campo, baptizado de Lost City, em nada se assemelha ao ambiente das black smokers junto ao rifte.  A água que sai das chaminés é rica em cálcio, e ao misturar-se com a água do mar, forma carbonato de cálcio, edificando  assim as gigantescas chaminés brancas do tranquilo campo de Lost City

Fontes: As raízes mais profundas da vida - por Alexander S. Bradley
Lost City...uma cidade reencontrada  - por Blogs da Ciência
Maciço Atlantis - por Enciclopédia

Reflexão: Estivemos hoje na aula a tratar o fundo dos oceanos, num filme muito educativo, assim, achamos importante investigar mais ácerca de um mundo que ainda revela tantos mistérios á humanidade. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Peninsula Ibérica: 300 milhões de anos

Inauguramos o nosso blog com uma curiosidade que deve ser do interesse de todos, pois, na verdade, é acerca da nossa península. O manto que cobre a península ibérica foi renovado há aproximadamente 300 milhões de anos entre o período Carbónico e o Pérmico.
A Península estava situada no centro do antigo supercontinente Pangea e o movimento das placas tectónicas fez com que o local ganhasse um novo revestimento de manto. Tal acontecimento foi reconstruído por investigadores da Universidade Complutense de Madrid, que provaram tambem que a camada anterior à que agora vemos, é datada de há cerca de 1000 milhões de anos.
 

Fontes: Manto geológico da Península Ibérica tem 300 milhões de anos - por Ciência Hoje
 Lithospheric delamination in the core of Pangea: Sm-Nd insights from the Iberian mantle - por Geological Society of America


Reflexão: Foi um post interessante, pois agora sabemos mais ácerca do solo que nós próprios pisamos, e é uma curiosidade deveras interessante.