De um modo geral, é comum dizer-se que a teoria do ajustamento isostático deriva do principio de Arquimedes, que afirmou que, “Todo corpo submerso em um fluido experimenta um impulso vertical igual ao peso de fluido deslocado.”.
A teoria de isostasia tenta interpretar as compensações litostáticas que ocorrem em profundidade no manto ao nível da crusta. O princípio do ajustamento isostático afirma que a litosfera, que é densa e rígida, encontra-se a flutuar sobre a astenosfera, que é consideravelmente mais densa e plástica.
Quando se dá alguma alteração no relevo litosférico, ocorre, ao nível do manto uma compensação de levantamento ou afundamento da crusta, de modo a compensar a alteração.
Processos como a erosão e o degelo originam anomalias isostáticas negativas, obrigando a litosfera a compensá-las por levantamento. Enquanto que processos como a sedimentação e as glaciações, originam anomalias isostáticas positivas, obrigando a litosfera a compensá-las por afundamento.
Um exemplo do levantamento por acção de ajustamento isostático é a Escandinávia, que após o último período de deglaciação tem vindo a levantar-se da litosfera. No entanto, esse levantamento está a causar desiquilibrio isostático noutras regiões, pensando-se assim que a Holanda está afundando em consequência do levantamento da Escandinávia.
FONTES: Movimentos verticais e a teoria da isostasia - escrito por Carla C Porcher
Movimentos verticais da litosfera. Equilibrio isostático - escrito por Nuno Correia
Principio de Arquimedes - escrito por Everton G. de Santana
Principio de Arquimedes - escrito por Everton G. de Santana
Reflexão: Há pouco tempo nenhuma de nós fazia ideia de que inves de serem os mares a subir, era a litosfera a subir ou a descer. Resolvemos pesquisar mais, e estar atentas nas aulas, e concluimos que este mecanismo é algo de muito intigrante e intrincado, e no entanto tão eficiente.