sexta-feira, 2 de março de 2012

“ A grande árvore genealógica da humanidade”




Na aula de geologia o professor decidiu mostrar-nos um documentário chamado “ A grande árvore genealógica da humanidade” baseado no Projecto Genographic da National Geographic Society, liderado por Spencer Wells. Após o seu visionamento foi-nos proposto a realização de uma pequena reflexão acerca do mesmo.
O objectivo do Projecto Geneographic é registar e obter novos dados sobre a história migratória da raça humana e responder a algumas perguntas mais antigas sobre a diversidade genética da humanidade.
No documentário vimos que é feita uma visita a um dos lugares com maior diversidade étnica no mundo, o bairro do Queens, em Nova Iorque, para provar que todos os seres humanos têm antepassados em comum que seguiram caminhos diferentes. O Queens é um verdadeiro leque da espécie humana: aproximadamente metade dos seus 2,2 milhões de habitantes é estrangeiro e no bairro são falados mais de 150 idiomas. A grande árvore genealógica mostra que a conexão entre eles vai muito além da vizinhança e que suas diferenças são apenas superficiais.
A equipa do Projecto Genográfico recolhe amostras de ADN entre os moradores do Queens para relacioná-los aos seus antepassados: os primeiros habitantes da América, os europeus e os habitantes do Sudeste Asiático, que foram os primeiros grupos a saírem da África. Por meio de gráficos gerados por computador, o Nat Geo viaja milhares de anos no tempo para acompanhar as migrações e revela a linhagem de cada pessoa e os deslocamentos que foram sendo feitos até o lugar onde ela mora actualmente.
Podemos concluir que com uma simples colheita indolor da mucosa da boca de um indivíduo abre-se o livro da história genética que demonstra que todos os seres humanos de hoje descendem do mesmo grupo de antepassados africanos que, a partir de 60 mil anos atrás, foram seguindo caminhos diferentes, possivelmente devido às alterações climáticas.

A equipa que recolhe as amostras de ADN de 200 habitantes de Nova Iorque, compartilha as expectativas de pessoas ansiosas por descobrir as suas origens e as revelações finais que precedem a "reunião familiar" semanas depois. Desta população é seleccionado um grupo - uma garçon, um professor, uma estilista, um funcionário municipal, um músico, um actor-modelo e uma mãe - para contar suas experiências e mostrar como as pessoas que compõem este caleidoscópio estão ligadas. O projecto também revela a história da humanidade: quem somos, de onde viemos e como chegamos ao lugar onde estamos hoje.

Muitos moradores do Queens ficam surpreendidos ao saber que sua etnia aparente não reflecte necessariamente as suas raízes ancestrais. Eles descobrem que, quando os seus antepassados ocuparam o mundo, adaptaram-se a climas diferentes e mutantes, provocando variações físicas que foram evoluindo à medida que eles migravam pelo mundo.

Reflexão:
Após o visionamento deste filme podemos descobrir varias coisas que não fazíamos ideia que era possível , como por exemplo os nossos  antepassados terem vindo todos de África. Gostamos muito de ter visto este documentário, foi interessante para nos e para os nossos colegas.

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